Sei o que é caminhar sozinho entre as multidões. Já senti-me perdido, numa tarde de sábado qualquer. Já sai sem destino, de luto, e não me ocorreu um amigo sequer para me acolher. Onde eles estavam? Os perdi. Ou não os renovei. Sei o que é saudade, em todos as suas matizes. Já vivi muito para justificar, agradar, acolher, tolerar, adaptar. Nos próximos 50, que já amanhecem, nestes 18 meses vindouros, quero tudo novamente, mas com novos sabores e possibilidades. Este é o primeiro grito-arauto do que virá. Adorarei a envelhescência! Não temerei! Tenho todas as mazelas relatadas por pessoas próximas da morte. E não quero morrer com todas elas, algumas talvez, estes são alguns dos arrependimentos descitos no livro: The Top Five Regrets of the Dying - A Life Transformed by the Dearly Departing, de Bronnie Ware,:
- Não ter tido coragem de fazer o que realmente queriam e não o que outros esperavam que fizessem.
- Ter coragem de falar que não gostava de uma coisa;
- Ter atitude de falar às pessoas o que realmente sentiam por elas;
- Ter perdido o contato com os amigos;
"Ajude as pessoas a agir hoje e a não deixar as coisas para amanhã e se arrepender depois". Bronnie Ware