Alterar o curso do rio da tristeza.

É preciso desenvolver resiliências no enfrentamento das dificuldades do viver. Parar de procurar razões para ser infeliz. Limpar as retinas da indiferença, estando presente e atento às coisas boas que deixamos de ver, fruto do envenenamento do ser, produzido pelo acúmulo de cortisol e adrenalina. Carregar menos fardos, viver a vida de forma mais leve. Preocupar-se com preocupações grandes. Permitir-se pequenas alegrias e prazeres. Repreender sentimentos e pensamentos ruins. Cultivar o amor. Aguardar com paciência a muda do murchar para o florescer, até o limite do bom senso do tempo, à mucha destinado. Depois, bater a poeira e crescer com o ocorrido. Sem mais olhar no retrovisor. Cuidado para não ficar viciado nos hormônios da sobrevivência, curtindo a posição de tadinho, coitado, vítima e sofredor de si mesmo, dos outros e das circunstâncias. 










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